"Descobri que eu faço como um indiozinho “Mim querer comida” quando falo em inglês. Mas esta vivência está me ajudando muito a melhorar e a perder a vergonha de falar..."
Um misto de orgulho e aprendizado, veja como foi a terceira semana de Alana Mayrine em Londres
Meu trajeto até a English Path – escola de idiomas que estudo – pode ser feito de duas formas, ônibus ou trem, mas eu opto por ir de ônibus por ser mais barato. O ponto fica a seis minutos da minha home stay e o caminho até a escola é de 25 minutos. A instituição é impecável, o prédio é sempre muito organizado, os colaboradores muito educados e conta com muitas facilidades como hall, cafeteria, sala de jogos, biblioteca. É possível passar o dia todo por lá esse assim desejar.
As aulas são incríveis, o professor sempre utiliza o material conciliando com nossos interesses, deixando a aula bem dinâmica e divertida. Sempre nos desafia com jogos e as lições de casa rolam diariamente. Porém sempre são curtinhas, como um resumo daquilo que foi visto em sala.
A maior parte do inglês que eu possuía, além do que eu aprendi na Soul, era aquele que aprendia sozinha ou com a Netflix. Neste momento com aulas de gramática estou compreendendo como as frases são estruturaras e as diferenças entre os tempos verbais (não sabia que existia tanto tipo de passado).
Tem sido revelador. Descobri que eu faço como um indiozinho “Mim querer comida” quando falo em inglês, mas esta vivência está me ajudando muito a melhorar e a perder a vergonha de falar. Embora eu tenha alguns problemas com a fala correta no tempo verbal correto, eu consigo me comunicar e ser compreendida. Mas até este momento o que mais me surpreende é quando eu compreendo o que dizem. Na última semana fiz um passeio guiado e a sensação de compreender tudo o que foi dito foi incrível.
Vim para cá achando que ia ouvir somente inglês, porém foi muito além que isso. Por ser um lugar tão multicultural, conheci pessoas de tantas outras nacionalidades que está sendo incrível ouvir as pessoas falando e tentar adivinhar de onde são. A cada lugar que passo por aqui encontro, Indianos, Franceses, Alemães, Árabes é muito mais. Está sendo muito mais muito além de tudo que esperava.
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